Dias escuros, florestas que assoviam
A canção da natureza, da bela natureza
Nevoeiro encantado entre a mata fechada
Nevoeiro que chora o fim da madrugada
São dias monótonos para os que não entendem
São dias felizes para os sensatos
Para aqueles que enxergam além do filtro
E se encantam com as cores mortas
Há muita perfeição na mata fechada
Há cores e vozes, orquestras afinadas
Também há um vazio que se faz refúgio
Para todos que teimam em serem diferentes
Há simétrica energia nos bosques solitários
Que envolve a alma de quem os aprecia
Dançando com o vento, partilhando detalhes
Do solo fértil para toda a poesia.

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